O sócio-torcedor é uma ferramenta valiosa que une paixão e contribuição financeira. Este programa permite que os torcedores apoiem seus clubes, enquanto usufruem de benefícios exclusivos, como descontos, acesso a ingressos e experiências diferenciadas.
Em 2024, os cinco clubes com mais sócios adimplentes no Brasil foram Palmeiras, Atlético-MG, Internacional, Grêmio e Cruzeiro. Juntos, demonstraram a força de suas torcidas organizadas e a importância de um programa bem estruturado.
O Palmeiras lidera o ranking com 197.327 sócios adimplentes, seguido pelo Atlético-MG (113.169), Internacional (107.265), Grêmio (98.153) e Cruzeiro (81.004). O sucesso desses programas depende de três indicadores financeiros essenciais: número de associados, ticket médio e taxa de inadimplência.
Grêmio tem ótimo número e Rodrigo Capelo explica qual efetividade dos números
Como apontado pelo especialista em finanças Rodrigo Capelo, grandes números de sócios só são efetivos se as mensalidades forem adequadas e pagas em dia. Nesse sentido, clubes como Botafogo e Bahia, que adotaram o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), demonstram o potencial de crescimento em engajamento e receita.
Um destaque foi o Internacional, que superou o Grêmio em número de sócios em dia, aproveitando uma sequência invicta de 16 jogos e alcançando um aumento de 3% em sua base. Essa boa fase em campo impulsionou o engajamento dos torcedores, mostrando como o desempenho esportivo impacta diretamente a adesão ao programa.
Por outro lado, clubes como Flamengo, Vasco e São Paulo ainda enfrentam desafios em explorar plenamente o potencial de suas torcidas. No caso do Flamengo, o ticket médio elevado é uma barreira para maior adesão, enquanto Vasco e São Paulo carecem de campanhas mais agressivas e sistemas organizados para captar novos associados.
Com iniciativas bem planejadas e valores acessíveis, o programa sócio-torcedor tem o potencial de alavancar as receitas dos clubes e fortalecer ainda mais a relação entre torcedores e instituições.
